Apresentação de livro

«Arquitectura. A Praça da Autonomia, Pedagogia, Epistemologia, Pensamento Crítico» de José António Bandeirinha

9 de março de 2017, 18h00

Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (Jardim da Sereia)

Apresentação: Jorge Figueira (CES/Darq)
 

Sinopse
Propõe-se uma reflexão sobre a autonomia da Arquitetura. Embora a incidência dessa reflexão seja sobre o momento presente, convocar-se-ão, essencialmente, argumentos de ordem histórica, que possam ajudar a perspetival as bases, mais ou menos profundas, da circunstância contemporânea.

As bases da autonomia contemporânea não se perfilam de modo sistemático, progressivo, não se equivalem em escala e são, por isso, de difícil comensurabilidade. Para além disso, também não se enquadram em jogos de equivalência harmónica, são urdidas em tecido espesso, embora de malha irregular e de acordo com padrões muito díspares, construídos ao longo do tempo em circunstâncias históricas igualmente diversificadas.

Tal como numa cidade, essas bases sobre as quais assenta a ideia contemporânea de autonomia cruzam-se com outros tecidos, com outras áreas do saber, mais ou menos convergentes, mais ou menos distantes. Por essa razão, é a própria metáfora da cidade a ser usada como recurso para enquadrar essa complexa textura de contribuições para o entendimento da autonomia da Arquitetura, na atualidade.


Sobre o autor
José António Bandeirinha (Coimbra, 1958).
É arquiteto pela Escola Superior de Belas-Artes do Porto (1983). Exerce profissionalmente e é Professor Associado do Departamento de Arquitectura da Universidade de Coimbra, onde se doutorou em 2002 com uma dissertação intitulada O Processo SAAL e a Arquitetura no 25 de Abril de 1974.
Tomando como referência central a arquitetura e a organização do espaço, tem vindo a dedicar-se ao estudo de diversos temas correlatos — cidade, habitação, teatro, cultura. Publica regularmente e é autor de diversos livros e de algumas dezenas de artigos.
Foi presidente da Comissão Científica do Departamento de Arquitetura da Universidade de Coimbra (2002-2004 e 2006-2007).
Foi Pró-Reitor para a Cultura da Universidade de Coimbra (2007 a 2011).
Foi Diretor do Colégio das Artes da Universidade de Coimbra (2011-2013).
Foi Comissário da Exposição Fernando Távora Modernidade Permanente, cujo coordenador foi Álvaro Siza, integrada em Guimarães Capital Europeia da Cultura 2012.
É investigador do Centro de Estudos Sociais.