Resumo

Defende-se a consolidação de nova área disciplinar da sociologia necessária por permitir aprofundar uma perspetiva específica aberta pelos Estudos CTS contemporâneos, em torno da questão tecnológica enquanto produção social da tecnologia que condiciona a reprodução das desigualdades. Neste enfoque a mudança tecnológica é o piloto articulador de processos microssociais na reprodução dos diferenciais de renda, ocupação, trabalho e cultura, relações de gênero e étnicas, que rebatem na estrutura de classe, e na estratificação social.Como a nova sociologia da tecnologia pode contribuir para entendermos as experiências de políticas cognitivas libertárias via-à-vis à tecnologia convencional? São referenciadas correntes e autore/as precursores/as da nova sociologia da tecnologia.
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Nota biográfica

Ricardo T. Neder. Sociólogo e economista-político, Doutorado pela Universidade de Brasilia, UnB; coordena o Grupo de Pesquisa (UnB/CNPq) Observatório do Movimento pela Tecnologia Social na América Latina e Caribe (www.obmts.unb.br) e atua como editor chefe da revista Ciência e Tecnologia Social (CTS) e do projeto editorial “Construção Social da Tecnologia” com uma dezena de publicações (entre 2010-2015) sobre experiências paradigmáticas de adequação sociotécnica entre movimentos sociais, instituições e políticas públicas de ciência & tecnologia, arranjos autogestionários de economia solidária, grupos sociais urbanos e rurais desenvolvimento agrário e agroecologia no Brasil e América Latina. 

Atividade no âmbito do Grupo de Estudos sobre Economia Solidária do Centro de Estudos Sociais Universidade de Coimbra (ECOSOL-CES)