Resumo

No campo das finanças solidárias, a rede de Bancos Comunitários de Desenvolvimento (BCDs) se espalha por territórios brasileiros, atuando na geração de trabalho e renda e nas mudanças culturais e políticas. Este estudo refere-se à investigação de doutoramento que visa identificar as condições favorecedoras, as dificuldades e os limites para o desenvolvimento de longo prazo dos BCDs na promoção do desenvolvimento territorial solidário e contra-hegemônico. A partir da teoria política gramsciana e das teorias de planeamento e gestão estratégicas, a experiência pioneira do Banco Palmas foi analisada, verificando-se que este apresenta ações de planeamento estratégico participativo, coordenadas por intelectuais organicos para o desenvolvimento territorial solidário e contra-hegemónico.

Nota biográfica

Hilano José Rocha de Carvalho. Engenheiro de Produção Mecânica pela Universidade Federal do Ceará (UFC) desde 2003, mestre em Engenharia Mecânica (manufatura) pela Universidade de São Paulo (USP) em 2006 e Doutorando em Ciência, Tecnologia e Sociedade pela Universidade Federal de São Carlos desde 2015, na área de Economia Solidária. Desenvolve pesquisas nos temas de Gestão, Planejamento e Desenvolvimento em Economia Solidária e dos Bancos Comunitários de Desenvolvimento. Atualmente está em estágio doutoral no Centro de Estudos Sociais - CES da Universidade de Coimbra-Portugal.

Atividade no âmbito do Grupo de Estudos sobre Economia Solidária (ECOSOL) do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra