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Authors
Publication date
December, 2009
Abstract
Durante a década de sessenta, numa altura em que o mundo ia assistindo à consolidação triunfante dos independentismos anticoloniais, a ditadura portuguesa persistia em manter o seu domínio ultramarino. Apesar de educados numa certa "mística imperial" e limitados nos seus direitos de expressão e associação, alguns sectores da sociedade, essencialmente enraizados nos territórios estudantis, foram construindo um horizonte de intervenção fortemente crítico do colonialismo do regime. Este texto pretende caracterizar a prática e o discurso de uma destas áreas, no caso a pulverizada corrente maoísta, contextualizando previamente a ideia de violência nas leituras sobre os 'longos anos sessenta' e a especificidade do maoísmo emergente nesse tempo.
Keywords
anticolonialismo, Estado Novo, radicalismo, anos 60, maoísmo