Debate

Ambiente, terra e moradia

30 de janeiro de 2012, 15h00

CES-Lisboa, Picoas Plaza, Rua do Viriato 13, Lj. 117/118

Rita Serra (CES)
Carlos Teixeira (Liga para Proteção da Natureza)
Joana Pestana Lages (Doutoranda em Urbanismo / Investigadora Centro de Investigação em Arquitectura, Urbanismo e Design-FAUTL )
Sónia Lança (Arquiteta da Div. Ambiente e Sustentabilidade da Câmara de Seixal)

Moderadora: Lidiane Carvalho (CES/FEUC)
 

Resumo

A questão ambiental insiste em ser um tema tratado como residual no cenário político contemporâneo, apesar de sua centralidade nos debates democráticos da atualidade. Em tempos de crise há uma tendência ao retrocesso e estagnação ainda maior das políticas ambientais.

No ambiente português em crise, temas como a preservação dos bosques, a gestão das águas, a adoção de grandes empreendimentos ou mesmo as opções energéticas perdem centralidade no debate democrático em razão do discurso da crise.

Neste sentido, as decisões políticas que afetam o ambiente passam a ser justificadas pela imperiosa necessidade de se implementarem políticas de resposta à crise, que culminam na adoção de medidas de desenvolvimento “a qualquer custo” e de restrição da participação e do debate social.

Neste contexto, propõe-se um debate acerca de três eixos centrais no que respeitam aos efeitos da crise económica atual no ambiente português.
1) Quais são os principais efeitos da crise no ambiente português?
2) Há avanços ou retrocessos na consolidação de uma democracia ambiental em Portugal?
3) Que alternativas ambientais e democráticas poderiam ser pensadas e construídas para ultrapassar a crise?


Organização: Pablo Almada, Roberto Falanga, Lidiane Carvalho, Marcelo Valadares e Leonardo Veronez, do programa de doutoramento 'Democracia no Século XXI' – 2ª Edição (CES) e Juliana Mello Souza do programa de doutoramento 'Linguagens e Heterodoxias: Histórias, Poéticas e Práticas Sociais'.