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Boaventura de Sousa Santos é professor de sociologia na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra; Distinguished Legal Scholar na Faculdade de Direito da Universidade de Wisconsin-Madison e Global Legal Scholar na Universidade de Warwick. É o Diretor Científico do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e Coordenador Científico do Observatório Permanente da Justiça. Dirige o projeto ALICE – Espelhos Estranhos, Lições Imprevistas. Publicou largamente sobre os processos de globalização, o direito e a justiça, o Estado, epistemologia, democracia e direitos humanos, em português, espanhol, inglês, italiano, francês e alemão. Entre as suas publicações recentes mais relevantes em português encontram-se: Se Deus fosse um ativista dos direitos humanos (Cortez Editora, 2013); Epistemologias do Sul , (Cortez, 2012);Renovar a teoria crítica e reinventar a emancipação social (Boitempo, 2007); A gramática do tempo. Para uma nova cultura política (Afrontamento, Cortez, 2006); Fórum Social Mundial: Manual de Uso (Cortez, Afrontamento, 2005); A Crítica da Razão Indolente: Contra o Desperdício da Experiência (Afrontamento, Cortez, 2000). > saber mais
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Bruno Sena Martins |
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Bruno Sena Martins é Investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES). Actualmente, desempenha no CES as funções de Vice-presidente Conselho Científico e de Co-coordenador e docente no Programa de extensão académica "O Ces vai à Escola." É ainda Co-coordenador executivo do Programa de Doutoramento "Human Rights in Contemporary Societies." É docente no Programa de Doutoramento "Pós-colonialismos e cidadania global." Entre 2013 e 2016, foi Co-coordenador do Núcleo "Democracia, Cidadania e Direito" (DECIDe). É Licenciado em antropologia e doutorado em sociologia. Os seus temas de interesse preferenciais são o corpo, a deficiência, os direitos humanos e o colonialismo. No âmbito da sua pesquisa realizou trabalho de campo em Portugal, na Índia e em Moçambique, mantendo ainda estreitas ligações com a academia Brasileira. Realizou dois filmes documentais de divulgação científica. Em 2006, foi galardoado com Prémio do Centro de Estudos Sociais para Jovens Cientistas Sociais de Língua Oficial Portuguesa. Em 2007, esteve como Research Fellow no Centre for Disability Studies (CDS), na School of Sociology and Social Policy da Universidade de Leeds. Desde 2012, integra a equipa do projecto Alice, dirigido por Boaventura de Sousa Santos.> saber mais
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Flávio Almada |
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Flávio Almada, mais conhecido pelo seu nome artístico Lbc Soldjah, é um MC/Rapper e ativista político cabo-verdiano, licenciado em Tradução e Escrita Criativa, mestrando em Estudos Internacionais e membro da Direção da Associação Cultural Moinho da Juventude. Começou a escrever poesia/versos com catorze anos e tem utilizado o hip-hop como ferramenta para a consciencialização e emancipação. Tem dois mixtapes publicados (Soldadu 3 Mundu – Lágrimaz di Sangui/ Soldadu 3 Mundu – V2d – Destinadu a vensi) e múltiplas colaborações com artistas nacionais e internacionais. Reside no Bairro da Cova da Moura e faz parte de vários grupos de artistas e ativistas sociais, incluindo “Nóz Ki Nási Ómi Ki Ta Móri Ómi” e “Plataforma Gueto”. |
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Jakilson Pereira |
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Licenciado em Educação Social pela Escola Superior de Santarém/Instituto Politécnico de Santarém e mestrando em Educação e Sociedade no ISCTE, possui formação complementar diversa nas áreas da cidadania, intervenção comunitária, educação, juventude, diversidade e imigração. Formador certificado pelo IEFP, Certificado de Competências Pedagógicas – CCP (Antigo CAP de Formador). Tem-se dedicado como investigador às temáticas da educação, organização escolar, escola, comunidade, relação escola-família, envolvimento parental, juventude negra, desenvolvimento artístico e cultural, imigração, minorias étnicas e herança cultural. Foi bolseiro de investigação da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade de Coimbra, no âmbito da atividade de investigação “Relação dos fatores maternos durante a gravidez e do padrão de crescimento durante o 1º ano de vida com o estado nutricional de adolescentes de origem portuguesa e africana”, Unidade 283 - Centro Investigação em Antropologia e Saúde (julho, 2010 a dezembro, 2010). Coordenador do Projeto Pequenas Bibliotecas Públicas (Projeto Fundação Calouste Gulbenkian) na Associação Cultural Moinho da Juventude (1 de março, 2012 a 30 de março, 2013).
Atualmente é membro da Direção da Associação Cultural Moinho da Juventude e faz parte do quadro técnico da resposta social CAFAP (Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento Parental). Coordenador do Projeto “Lisboa do outro lado do espelho” financiado pela Agência Viva - Agencia Nacional para a Cultura Cientifica, lança o programa “Inclusão pela Ciência” designado por Integra, na Associação Cultural Moinho da Juventude (1 de outubro, 2016 a 30 de setembro, 2017).
Jakilson Pereira, ou Hezbó MC como é conhecido no mundo do Hip Hop, MC/ Rapper e ativista, editou mixtapes ou fonogramas: “Entri Lagrimaz I Rimaz” (2008), “5 Séculos de indignação” (2012) do coletivo Plataforma Gueto e Luta para Chegar à Liberdade “Fight pá Txiga Freedom” (2014). |
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Jane Gordon |
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Jane Gordon é professora associada de Ciência Política. Especialista em teoria política, com enfase em teoria política moderna e contemporânea, pensamento político africano, teorias da escravidão, teorias políticas da educação, metodologias nas ciências sociais e teoria política no cinema e na literatura. O seu primeiro livro, Why They Couldn’t Wait: A Critique of the Black-Jewish Conflict over Community Control in Ocean Hill-Brownsville (RoutledgeFalmer 2001), foi listado pelo Gotham Gazette como um dos quatro melhores livros recentes sobre direitos civis. Co-editora, com Lewis R. Gordon, de The Companion to African American Studies (Blackwell Publishers, 2006), o livro NetLibrary do mês em fevereiro de 2007 e Not Only the Master’s Tools: African-American Studies in Theory and Practice (Paradigm Publishers, 2006). É também co-autora de Of Divine Warning: Reading Disaster in the Modern Age (Paradigm Publishers, 2009)) e autora de Creolizing Political Theory: Reading Rousseau through Fanon (Fordham UP, 2014). Escreveu capítulos para várias antologias sobre pensamento político e estudos africanos, e seus artigos têm aparecido em revistas como C.L.R. James Journal; differences; Journal of Asian and African Studies; Journal of Contemporary Thought; Journal of French and Francophone Philosophy; Journal of Political Theology; Performance Research; Philosophical Studies in Education; Review of Education, Pedagogy, and Cultural Studies; e SOULS. O seu mais recente ensaio, enfoque do seu próximo projeto de livro, "Theorizing Contemporary Practices of Enslavement: A Portrait of the Old and New", ganhou o American Political Science Association 2012 Foundations in Political Theory Best Paper Prize. Foi Presidente da Associação Filosófica do Caribe de 2013-201 |
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João Santos |
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João Santos é ator e professor de teatro e expressão dramática para crianças e jovens na companhia de teatro O Teatrão, em Coimbra. É licenciado em Gestão, pela Faculdade de Economia de Universidade de Coimbra, e mestre em Gestão e Estudos da Cultura, pelo ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa, tendo o seu trabalho de pesquisa abordado as áreas do teatro em espaço público, enquanto diálogo com a silhueta urbana e comunidade(s) que participa(m) no seu quotidiano, e do trabalho em rede desenvolvido por artistas, não apenas enquanto estratégia para a circulação de programação mas como tentativa de ordenamento de um território, mediante a conciliação dos recursos culturais tangíveis e intangíveis por ele distribuídos. Como ator d’O Teatrão, destaca os espetáculos Terrenos Baldios (2015), dirigido por Joana Mattei, Três Irmãs (Making Of) (2015), a partir de Tchekhov, com direção de Marco Antonio Rodrigues, e Conta-me Como É (2014), de Jorge Palinhos, Sandra Pinheiro e Pedro Marques, dirigido por Jorge Louraço Figueira. Paralelamente, em contexto de formação, trabalhou com Patrick Murys, Marcelo Evelin («Comunidade Artística Emergente #1», Festival Materiais Diversos, 2016), Antonio Mercado («Playing Shakespeare», 2014-2015), Marina Nabais («Contacto e Improvisação», 2012 e 2013), Rachel Chavkin («Devising with a Democracy», 2011), entre outros. Fez assistência de encenação a Isabel Craveiro nos espetáculos “Os Avôs” de Rory Mullarkey (2012), “Home Sweet Home” (2013) e “Punk Rock”, de Simon Stephens (2016). |
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João Arriscado Nunes |
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João Arriscado Nunes é Professor Catedrático da Universidade de Coimbra, co-coordenador do Programa de Doutoramento "Governação, Conhecimento e Inovação" e Investigador do CES. Foi Pesquisador Visitante na Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), no Rio de Janeiro. Os seus interesses de investigação centram-se nas áreas dos estudos de ciência e de tecnologia (em particular, da investigação biomédica, ciências da vida e da saúde pública, da relação entre ciência e outros modos de conhecimento), da sociologia política (democracia, cidadania e participação pública, nomeadamente em domínios como ambiente e saúde) e teoria social e cultural (com ênfase no debate sobre as "duas culturas"). Mais recentemente, coordenou os projectos de investigação "Avaliação do estado do conhecimento público sobre saúde e informação médica em Portugal", no âmbito do Programa Harvard Medical School - Portugal e "BIOSENSE". Coordenou e participou em vários projectos nacionais e internacionais. Co-organizador dos livros Enteados de Galileu: A Semiperiferia no Sistema Mundial da Ciência (Porto: Afrontamento, 2001); Reinventing Democracy: Grassroots Movements in Portugal (London: Frank Cass, 2005) e Objectos Impuros: Experiências em Estudos Sobre a Ciência (Porto: Afrontamento, 2008) e autor de publicações diversas. > saber mais
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José Manuel Mendes |
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José Manuel Mendes é Professor na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e investigador no Centro de Estudos Sociais. A sua investigação tem-se centrado nas áreas das desigualdades, da mobilidade social, dos movimento sociais e da ação coletiva. Mais recentemente, o seu principal foco de trabalho incide sobre as questões do risco e da vulnerabilidade social. É co-coordenador do Observatório do Risco (OSIRIS) e do Centro de Trauma, ambos criados no âmbito do CES. Entre as suas publicações mais recentes, destacam-se Os lugares (im) possíveis da cidadania. Estado e risco num mundo globalizado (co-organizado com Pedro Araújo, Almedina, 2013) e Do ressentimento ao reconhecimento: vozes, identidades e processos políticos nos Açores (1974- 1996) (Afrontamento, 2003). > saber mais
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Lewis R. Gordon |
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Lewis R. Gordon é um filósofo Afro-Judeu, um pensador político, um educador e um músico. Nasceu na Jamaica e cresceu no Bronx, Nova Iorque, onde frequentou a Evander Child’s High School. Tocou jazz em clubes de Nova Iorque. Licenciou-se pelo Lehman College em filosofia e ciência política. É professor de filosofia na UCONN-Storrs e está ligado aos estudos judaicos, caribenhos e latinos, asiáticos e americano-asiáticos. Na área da filosofia, desenvolve investigação nas áreas da Africana philosophy, filosofia da existência, fenomenologia, filosofia social e política, filosofia da cultura, estética, filosofia da educação e filosofia da ciência. Para além das teorias da transformação da social, da descolonização e da libertação, aborda os problemas das preocupações políticas normativas para além da justiça. Enquanto intelectual público, Gordon tem escrito para uma variedade de fóruns políticos, jornais e revistas. Continua a fazer música: jazz com Matthew K. Holmes na área de Hartford, Blues witout Borders (um coletivo da UCONN), e, com seu filho Elijah Gordon, ThreeGenerations (uma banda de rock alternativo). O seu primeiro EP “Now!” está disponível em sites de música no mundo inteiro. > saber mais
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Margarida Sousa |
@ Carlos Gomes
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Margarida Sousa nasce em 1976 em Ourém. Licencia-se em Comunicação Organizacional pela Escola Superior de Educação de Coimbra em 2002. Em 2000 termina o Curso Livre de Interpretação orientado por Antonio Mercado. Mais tarde ingressa e termina a licenciatura em Teatro e Educação pela Escola Superior de Educação de Coimbra (2006). De entre a atividade formativa em teatro destaca o Seminário “O Teatro em Contextos Especiais”, com Dragan Klaic, em 2002, o workshop com Valentyn Teplyakov - “Fundamentos do sistema de Stanislavski”, em 2005, e Workshop “Teatro do Gesto”, com Norman Taylor, em 2010. A sua actividade profissional na área do teatro inicia em 2005, na companhia O Teatrão, onde assume funções na Direção, onde trabalha como atriz, na área de produção, e enquanto pedagoga no Projeto Classes de Teatro. Como atriz, trabalhou com os criadores Antonio Mercado, António Fonseca, Corrina Manara, Dagoberto Feliz, João Mota, Nuno Pino Custódio, Marco António Rodrigues, Ricardo Correia, Jorge Louraço Figueira, Patrick Murys, entre outros. Como pedagoga tem desenvolvido vários projetos educativos na área do teatro destinados a todos os públicos, destacando-se a co-orientação em dois Projetos Panos (2013 e 2014), numa colaboração do Teatrão com a Culturgest e, em 2016, a participação no projeto teatral “Detráspráfrente”, desenvolvido com seniores. |
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Maria Paula Meneses |
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Maria Paula Meneses é investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. É também membro do Centro de Estudos Sociais Aquino de Bragança, em Moçambique. De entre os temas de investigação com que trabalha atualmente assumem destaque os debates pós-coloniais; o pluralismo jurídico com especial ênfase para as relações entre o Estado e as "autoridades tradicionais" no contexto africano; e o papel da história oficial, da memória e das "outras" histórias no resgate de um sentido mais amplo de pertença no campo dos processos identitários contemporâneos, especialmente no contexto geopolítico africano.
Maria Paula Meneses tem lecionado em várias universidades, entre as quais estão a Universidade de Sevilha (Espanha); a SOAS (Reino Unido); a Universidade de Bayreuth (Alemanha); e a Universidade Federal Fluminense (Brasil).
Das suas obras publicadas destacam-se: O Direito por fora do Direito: as instâncias extra-judiciais de resolução de conflitos em Luanda (Co-organizado com Júlio Lopes, Almedina, 2012); Epistemologias do Sul (co-organizado com Boaventura de Sousa Santos, Cortez, 2012); Law and Justice in a Multicultural Society: The Case of Mozambique (co-organizado com Boaventura de Sousa Santos e João Carlos Trindade, CODESRIA, 2006). > saber mais
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Mick Mengucci |
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Músico, performer e engenheiro de multimédia. Italiano a residir em Lisboa desde 1998, combina habilitações científicas e académicas com a música, a poesia e a arte. Trabalha como animador e cantor em várias bandas e coordena projetos artísticos que aliam a spokenword à interação multimédia. Com um doutoramento em processamento de imagem digital pelo IST, a sua investigação tem-se centrado na área da interação digital para o desenvolvimento de sistemas e instalações interativas para eventos, performances e dispositivos SSD (sensory substitution devices). Dinamiza workshops em escolas em torno da poetry slam, das artes digitais e da musicalidade em colaboração com outros profissionais e artistas através do Lab.I.O. – Laboratório de Interação e Oralidade. Organiza eventos de Poetry Slam desde 2010. Slammer por paixão e declamador de textos, tem emprestado a voz para dobragens e ocasionalmente trabalha como ator. Tem colaborado com músicos de origens e influências diversas > saber mais |
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Raquel Lima |
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Raquel Lima nasceu em 1983 (Lisboa). Licenciada em Estudos Artísticos pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, trabalha no Centro de Estudos Comparatistas da mesma faculdade. Colaborou em diversas estruturas artísticas enquanto gestora cultural, na área da dança contemporânea, teatro, música, literatura, arquitectura, performance, cinema e artes visuais. Em 2011 fundou a Associação Cultural Pantalassa para a mobilidade artística no espaço lusófono. Escreve poesia para ser dita, tendo participado em vários eventos nacionais e internacionais dedicados à palavra e ao spokenword, em Itália, França, Polónia, Reino Unido, Bélgica, Brasil, Estónia, Espanha, Holanda, São Tomé e Príncipe, Suécia e Suiça. Publicou os seus poemas em fanzines, antologias poéticas e colectâneas de literatura experimental, como as Edições Côdeas, o 3,2,1,SLAM!, Fazedores de Letras, Poetas do Povo, a fanzine feminista PPKDanada e antologia Crazy Tartu. Enquanto organizadora de eventos e formadora de workshops de Poesia, realiza o Poetry Slam Sul em Almada; apoiou o lançamento do Poetry Slam em Aveiro, Cascais e Sines; dinamizou o Slam São Tomé, no âmbito da residência artística ‘Portugal Contemporâneo com São Tomé e Príncipe’; colaborou no projecto ‘Palavra Dita e Feita‘ em Lisboa e no Porto; organizou o 1º Poetry Slam Lusófono no âmbito da IV Bienal de Culturas Lusófonas; dinamizou o Workshop ‘Poesia e Género’ em Tartu (Estónia) e actualmente faz a Coordenação Geral do PortugalSLAM – Plataforma e Festival Internacional de Poesia e Performance. > saber mais |
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Renan Inquérito |
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Brasileiro, mestre em Geografia pela Unicamp e doutorando pela Unesp. Iniciou sua trajetória como docente em assentamentos rurais, depois deu aulas para o ensino fundamental, médio, cursinho e faculdade. Artisticamente atua no movimento hip-hop desde 1997, quando fundou o grupo de rap Inquérito, com o qual gravou 5 discos ao longo da carreira.
Com três livros de poesias publicados seu trabalho mistura arte e educação pelo viés do hip-hop e da literatura. Na dissertação de mestrado “Cada Canto um Rap, Cada Rap um Canto”, (Unicamp, 2012), contou a história das regionalidades brasileiras através do rap. Assinou o roteiro da Ópera Rap Global em parceria com o sociólogo Boaventura de Sousa Santos, com quem também realiza pesquisas e prepara um livro.
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Sara Araújo |
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Sara Araújo é investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e membro do Núcleo de Estudos sobre Democracia, Cidadania e Direito. Faz parte da equipa de coordenação do Projeto ALICE, bem como do coletivo que coordena a Universidade Popular dos Movimentos Sociais na Europa. Residiu em Moçambique durante sete anos ao longo dos quais desenvolveu investigação sobre a justiça e o Estado heterogéneo. Doutorou-se em "Direito, Justiça e Cidadania no século XXI" da Universidade de Coimbra com uma tese sobre pluralismo jurídico e a descolonização do direito. Em 2007, foi distinguida com o Prémio Agostinho da Silva, atribuído pela Academia de Ciências de Lisboa. Fez parte do Observatório Permanente da Justiça e do Centro de Formação Jurídica e Judiciária de Moçambique. Os seus interesses de investigação incluem pluralismo jurídico, constitucionalismo transformador, cartografias jurídicas, direitos humanos e interculturalidade, educação popular, ecologia de saberes e de justiças. > saber mais
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Tainá Paiva Godinho |
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Tainá Marajoara, é uma mulher de 32 anos, miúda em seu pouco mais de 1,50, vem do povo originário aruã-marajoara. Fundadora do Ponto de Cultura Alimentar Iacitatá e coordenadora do projeto CATA - Cultura Alimentar Tradicional Amazônica , Tainá vem desenvolvendo argumentações que distinguem conceitualmente gastronomia e cultura alimentar, tecendo um discurso raro e politizado no cenário da cultura brasileira e sacudindo os especialistas em alimentação ao colocar seus estudos no espaço público e fazer da cultura alimentar uma ferramenta democrática para o alcance de direitos no Brasil e salvaguarda do planeta. Sua argumentação mobilizou povos indígenas,povos e comunidades tradicionais e embasou o reconhecimento da comida como cultura no Brasil, em 2013, durante a Conferência Nacional de Cultura, o que ainda resultou na formação de um Colegiado Setorial de Cultura Alimentar no Ministério da Cultura. Ela luta “pelo direito de sermos floresta”, levantando-se contra mídias, ruralistas e demais lobbystas do agrohidrobionegócio anunciando a violação de direitos, genocídio e a lavagem verde de dinheiro na Amazônia, tirando a paz dos burocratas e tirando de pauta projetos de lei "greenwashing" defendidos por chefs estrelados patrocinados pela indústria de alimentos e latifundiários. Sua enérgica incidência política ressignificou também a comida saudável, pois para ela "terra grilada não produz alimento saudável" e a luta pela cultura alimentar é uma luta pela vida.
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Teresa Cunha |
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Teresa Cunha nasceu no Huambo em Angola e vive em Coimbra, Portugal. Doutorada em Sociologia pela Universidade de Coimbra. Realiza um projecto pós-doutoral sob o título: Women InPower Women. Democracy, dignity and good-living in Mozambique, South Africa and Brazil. É investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. É Professora na Escola Superior de Educação de Coimbra, Formadora Sénior dos Centros Europeus de Juventude do Conselho da Europa e presidente da ONGD 'Acção para a Justiça e Paz'. Estudou teologia, filosofia, ciências da educação e sociologia. Os seus interesses de investigação são feminismos e pós-colonialismos no Índico; mulheres transição pós-bélica, seguranças e memórias; economias feministas; direitos humanos. Publicou os seguintes livros: Ensaios pela Democracia. Justiça, dignidade e bem-viver; Elas no Sul e no Norte; Vozes das Mulheres de Timor; Timor-Leste: Crónica da Observação da Coragem; Feto Timor Nain Hitu - Sete Mulheres de Timor; Andar Por Outros Caminhos; Raízes da ParticipAcção, para além de artigos em revistas científicas e capítulos de livros em vários países e línguas. > saber mais
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